sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vencer ou Vencer?

Está mais do que provado biblicamente que a vitória do povo de Deus vem do Senhor (Pv 21.31:"prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor"), mas infelizmente vemos muitos cristãos creditando suas vitórias às suas próprias forças, ao seu intelecto, aos seus estudos, aos seus conhecimentos, enfim, a si próprios, fazendo aquilo que o Senhor não permitira ao povo de Israel quando liderados por Gideão, ao reduzir o tamanho do seu exército interveio sabiamente para que o povo não achasse que o numeroso exército proporcionaria vantagens ao enfrentar o inimigo, e ali o Senhor orientou Gideão para anunciar ao seu povo que aquele que tivesse medo não continuasse (Jz 7.2,3), após o anúncio feito por Gideão, 22 mil homens retrocederam. Embora o Senhor nos tenha concedido oportunidades para estudarmos, entendermos Sua palavra, adquirirmos bens materiais, quando temos que enfrentar um problema maior e diferente dos enfrentados no cotidiano quase sempre percebemos uma redução em algo que nos pertence, seja tangível ou intangível, ou seja, pode ser intelectual ou material, algo nos é retido para entrarmos na batalha pois isso poderia causar em nós uma sensação de orgulho ao vencer. O Senhor agiu com o povo de Israel dessa forma para que eles não dissessem que venceram por suas próprias mãos, e assim fará conosco caso entenda que é necessário, pois o Senhor não vê o homem da mesma forma como vemos, a Sua visão é espiritual, muitas vezes não aceitamos ter em nós nenhum resquício de orgulho, até não aceitamos sequer comentar sobre isso, mas basta enxergar como o Senhor nos tem preparado para as batalhas maiores que podemos perceber através dos "cortes" o quanto de nós o Senhor tem tirado, isso com certeza nos causaria uma certa tendência a pensar na nossa independência.
Mas o melhor de tudo é saber que mesmo com o mínimo de recursos para entrar numa batalha, estando com o Senhor a nossa vitória é garantida. Ele nos concede a estratégia, nos envia reforços nas horas mais difíceis e nos garante a vitória em Seu Nome. 
Após desistirem 22 mil homens Gideão poderia pensar que ficaria mais difícil, não sabia ele que ainda haveria um segundo corte, e depois de ter acontecido o inesperado por ele e agora contar com apenas 300 homens, Gideão entrou na batalha para vencer um exército de 135.000 midianitas, uma proporção de 1 para 450, humanamente impossível, mas com o Senhor à frente o impossível torna-se possível àquele que crê.
Qual é o tamanho do seu desafio? você acha que não tem recursos necessários para vencer? clame ao Senhor porque com Ele no barco não há tempestade que lhe atinja.Seja totalmente dependente do Senhor e contemple as maravilhas que Ele reservou para você!
A paz seja com todos em Nome de Jesus!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Consciência

12/02/2010 - 08h22

Cidade de RN proíbe Carnaval e ameaça desobediência com multa e polícia

RODRIGO VIZEU
da Agência Folha
Na pequena Martins, cidade serrana a 377 km de Natal (RN) e com apenas 8.300 habitantes, agora o Carnaval inteiro é "proibidão". Uma lei aprovada pelos vereadores vetou de sábado (13) até a Quarta-Feira de Cinzas "manifestações e eventos com a utilização de trios elétricos, bandas de música, orquestras, carros de som", entre outros, em locais públicos.
Segundo a norma, a vocação da cidade é de servir para retiros religiosos durante o Carnaval, atividade que deve "ser incentivada e protegida pelo Poder Público". A lei antifolia só deixa a salvo festas em lugares fechados e privados, ainda assim com licença prévia da Prefeitura de Martins.
A prefeita Mazé Costa (DEM), católica e idealizadora da regra, afirmou que a cidade --definida por ela como a "Campos do Jordão potiguar"-- nunca teve eventos carnavalescos significativos, e que a decisão de fazer a lei veio para aplacar a cobrança dos moradores mais jovens, que pediam que a prefeitura trouxesse grandes bandas à cidade no Carnaval.
A lei ameaça os desobedientes com "uso da força policial", além de multa de R$ 20 mil. A prefeita, no entanto, disse não querer recorrer a prisões.
Em meio à polêmica criada pela lei, Costa agora relativiza sua aplicação, dizendo que a ideia é regulamentar, e não proibir, apesar de o texto usar claramente a segunda palavra.
A prefeita também promete ser conivente com "festas pequenas". Outra promessa é liberar verba para financiar o transporte e a bebida de foliões que toparem pular o Carnaval em cidades vizinhas.
A lei fez chiar o presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes da região, João de Moura. "É incoerente proibir alguma coisa que faz parte da cultura nacional", disse ele, que evocou ainda o direito constitucional de ir e vir. Dono de um hotel em Martins, ele disse ser possível que a procura por leitos caia com a proibição.